A Fertilização In Vitro (FIV) é uma das técnicas mais efica

Como Funciona a FIV: Entenda o Passo a Passo da Fertilização in Vitro
Quando o sonho de ter um filho encontra alguns obstáculos pelo caminho, a medicina reprodutiva entra em cena com a Fertilização in Vitro (FIV) – uma das técnicas mais modernas e eficazes para ajudar casais e mulheres solo a realizarem esse desejo.

Mas afinal, o que é a FIV e como ela funciona? Vamos te explicar tudinho, passo a passo, com todos os detalhes.

1. Avaliação e preparo inicial
Tudo começa com uma conversa franca com o especialista em reprodução humana. Nessa fase, são feitos exames para entender a saúde reprodutiva do casal ou da mulher que deseja engravidar. Também é avaliada a reserva ovariana, qualidade do sêmen e possíveis condições que possam interferir na fertilização natural.

Com base nesse diagnóstico, o médico define se a FIV é realmente o caminho ideal e monta um protocolo de tratamento personalizado.

2. Estimulação ovariana
Aqui o objetivo é estimular os ovários da mulher para que eles produzam mais óvulos do que em um ciclo natural – normalmente apenas um óvulo é liberado por mês. A paciente começa a tomar injeções hormonais por cerca de 10 a 12 dias, com acompanhamento frequente por ultrassons e exames de sangue.

Esse controle rigoroso serve para monitorar o crescimento dos folículos (pequenas bolsas nos ovários que contêm os óvulos) e definir o momento ideal para a coleta.

3. Coleta dos óvulos (punção folicular)
Quando os folículos atingem o tamanho ideal, é agendada a punção ovariana – um procedimento simples e rápido, feito com sedação. Com uma agulha fina, guiada por ultrassom, o médico retira os óvulos diretamente dos ovários. Todo o processo dura em média 20 minutos.

No mesmo dia, o sêmen do parceiro é coletado (ou o material genético do doador, se for o caso) e preparado em laboratório para selecionar os melhores espermatozoides.

4. Fertilização em laboratório
Com óvulos e espermatozoides em mãos, o próximo passo acontece no laboratório. Os gametas são colocados em uma placa com meio de cultura, simulando o ambiente das trompas. Em alguns casos, especialmente quando há baixa quantidade ou qualidade do sêmen, é feita a ICSI (injeção intracitoplasmática de espermatozoide), onde o embriologista injeta um único espermatozoide diretamente dentro do óvulo.

Após esse processo, começa a mágica: a fertilização.

5. Cultivo dos embriões
Se a fecundação for bem-sucedida, os embriões começam a se desenvolver. Eles são acompanhados de perto por até 5 ou 6 dias. Durante esse tempo, os embriologistas observam quantos embriões se formaram, qual o ritmo de divisão celular e quais têm melhores chances de implantação.

É possível fazer o teste genético dos embriões, se necessário, para identificar alterações genéticas antes da transferência.

6. Transferência embrionária
Chega, então, um dos momentos mais esperados: a transferência do(s) embrião(ões) para o útero da mulher. O procedimento é simples, sem necessidade de sedação. Com um cateter fino, o embrião é colocado no endométrio, que já está preparado para receber a implantação.

O número de embriões transferidos é decidido junto com o médico, levando em conta idade da paciente, qualidade dos embriões e riscos de gestação múltipla.

7. Suporte hormonal e teste de gravidez
Depois da transferência, a paciente continua com medicação para manter o útero preparado e favorecer a implantação. Cerca de 10 a 14 dias depois, é feito o tão esperado teste de gravidez.

Esse período é conhecido como “betaespera” e costuma ser emocionalmente intenso. Por isso, o suporte emocional nesse momento também é essencial.

E se não der certo?
Nem sempre a FIV resulta em gravidez logo na primeira tentativa. Mas a boa notícia é que, se sobram embriões de boa qualidade, eles podem ser congelados e usados em futuras transferências, sem necessidade de repetir todo o processo desde o início.

Além disso, cada tentativa oferece aprendizados e ajustes que aumentam as chances nas próximas tentativas.

zes de reprodução assistida, indicada para casais com dificuldades para engravidar. O procedimento permite a fecundação do óvulo com o espermatozoide em laboratório, com altas taxas de sucesso.